Oui, mon cherrie!

Incrível e deliciosa! É assim que traduzo a comida do Marcel – tradicionalíssimo restaurante francês, com mais de 50 anos, conhecido em São Paulo por servir um dos melhores suflês. Agora, incrível e maravilhoso é perceber que, numa época de tanto estrelismo (muitas vezes injustificado) no meio gastronômico, um jovem chef, de apenas 23, 24 anos, ofereça imaginação, execução e atenção aos pratos, e, claro, respeito ao negócio fundado pelo seu avô. Me refiro a Rafael Duran Despirite, jovem chefe do Marcel. O cara é simplerrímo, zero de estrelismo, diria até um tanto tímido (?) – o que reforça o seu charme. Rafael tem a responsabilidade de manter a tradição do restaurante. Aprendeu a cozinhar com seu avô e saiu do Brasil com 17 anos para fazer o curso técnico na Escola Ritz Escoffier, do hotel Ritz, em Paris. Atualmente ele arrisca novas criações inspirada na cozinha típica contemporânea que foge da cozinha típica de bistrot – sempre praticada pelo avô no restaurante. Mas ainda mantém clássicos que fazem sucesso. Todo esse nariz de cera é para dizer o seguinte: fiquei gamada no Rafael! A simplicidade, a atenção com os clientes, a genialidade... UM LUXO, mon cherrie! Uma obra de arte entre a vulgaridade e estrelismo dos chefs atuais. Não resisti e pedi uma foto, claro! ops! ainda não baixei.Vou postar mais tarde...